sexta-feira, 3 de julho de 2009

Público X Privado- Parte 5

A recente crise econômica fez com que milhares de pais de família perdessem seus empregos. Infelizmente uma das medidas imediatas para a redução de custos é um corte drástico de pessoal. Esse remédio amargo é necessário para salvar os empregos de quem fica.
Só quem esteve a frente de uma situação dessas sabe o quanto é doloroso para ambas as partes. Sim, ambas as partes. Um dono de empresa prefere muito mais contratar gente do que demitir. Ainda mais quando se trata de bons funcionários. Contratar significa produtividade, geração de receitas, enquanto que corte de pessoal indica prejuízos e queda nos lucros.
Mas o que dizer de maus funcionários que não desempenham suas funções com ética e honra, que depredam a empresa, ganham salários incompatíveis com a função e mesmo assim não perdem seus empregos.
Agaciel Maia, um dos pivôs da crise do Senado é um desses "incomuns". O ex diretor geral do Senado está ganhando normalmente seu grosso salário como se nada tivesse acontecido: perdeu o cargo, não o salário. E não só ele. Inúmeros funcionários públicos Brasil a fora continuam trabalhando mesmo respondendo processos administrativos por falta de respeito pelo povo, a quem devem respeito e lealdade.
É claro que maus funcionários existem em todos os setores. O que não existe é um tratamento igual para todos. Enquanto os do setor privado lutam pela permanência no emprego, funcionários públicos fazem greves por mais privilégios e com direito a receberem pelos dias parados durante a paralização. Felizmente não são todos.
Meu professor de Direito na faculdade sempre diz que existem dois tipos de brasileiros: o comum e o funcionário público.
Mas isso é assunto para um outro artigo.