quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fiscalização ? onde?

Dias atrás o presidente Lula reclamava nos jornais das fiscalizações que travam as obras federais do PAC. Será que nosso presidente sabe que o Brasil é um dos países menos fiscalizados do mundo? que no nosso país existem seis auditores pra cada cem mil habitantes, enquanto que em países desenvolvidos esse número sobe pra 20 para cada cem mil ? Que tragédias como as que acontecem no Rio de Janeiro são frutos de uma fiscalização de faixada ? Que entra de tudo pelas fronteiras e até pelos portos ? Que servidores públicos federais corruptos aceitam propinas para fazerem vista grossa nas "fiscalizações"? Que absurdos como o estouro no orçamento do Panamericano em 2007 no Rio de Janeiro em quase dez vezes foi devido a falta de fiscalização? Se não sabe, como sempre ele diz, está muito mau informado e mau acessorado!
O que não existe é fiscalização. E quando há um suspiro pequeno que seja dela, vem o maior chefe da nação dizer que ela atrapalha em vez de ajudar. Grande exemplo ele nos dá!
Fiscalização é importante em qualquer área, sobretudo no setor público, onde a quantidade de recursos que entra nos cofres do governo é colossal.
Senhor Presidente, de maus exemplos o país está cheio!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Resultado do ENADE

Acompanho pela imprensa os resultados do ENADE(exame nacional de desempenho de estudantes) e confesso que os resultados não me surpreendem. Com o critério usado pelo MEC, cujo peso maior incide sobre os conhecimentos adquiridos pelo aluno-cerca de 60%, só podia dar no que deu.
A imensa maioria dos alunos nas faculdades, cada vez menos se comprometem com os estudos; não levam a sério as disciplinas e mau fazem aquilo que lhes são pedido em sala de aula. Consideram a sala de aula como uma clausura e contam cada minuto o final das aulas. Não percebem a chance de ouro que têm nas mãos. Entram no mercado de trabalho empossados com um diploma como se ele fosse a única porta de entrada para as empresas.
Infelizmente, dão com a cara na porta e descobrem tardiamente que os anos desperdiçados não voltam mais e não há muito o que fazer.
Uma solução para o problema seria os professores exigirem mais dos alunos. Inovar na maneira de dar as aulas. Aproximar mais a teoria da realidade. Talvez a falta de motivação dos alunos seja fruto do jeito decadente e arcaico de ministrar as displinas.
Se com a inovação as notas continuarem baixas, podemos ter um futuro sombrio pela frente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Farinha do mesmo saco

Deu no censurado Estadão na quarta-feira 12 de agosto:
"BRASÍLIA - A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) confirmou nesta quarta-feira, 12, que o presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), decidiu pelo arquivamento da denúncia apresentada pelo PMDB contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). Duque protocolou o seu despacho na Mesa Diretora do Senado agora à tarde".
Eles só pensam neles. Apenas ingênuos acham que estão preocupados com o país. Sabem quando isso vai acabar?
No dia em que acordarmos do berço esplêndido. E isso vai demorar muito. O deputado federal Paulo Maluf está entre os três mais votados nas eleições para o governo de São Paulo numa recente pesquisa do Vox Populi em todos os cenários possíveis, muito embora avalanches de denúncias de desvios de recursos públicos- mais suave do que roubo- caem sobre ele e algumas comprovadas.
Estamos vivendo um pesadelo, que para acordar só depende de nós.
O pior que o despertador ainda está longe de ser comprado.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Os desmandos do Ministério da Saúde

Todos os dias, os "administradores" públicos do nosso país dão mostra de suas incompetências. Mas alguns chamam a atenção. O ministro da saúde José Gomes Temporão disse em cadeia nacional, que a atitude de alguns estados em adiar o começo das aulas, devido à gripe A H1N1 era um disparate, e que não condizia com a realidade. Dias antes da doença se espalhar no país, o ministro disse que a pandemia não era motivo para grandes preocupações. No caso do adiamento das aulas, o ministro foi desautorizado pelo ministério e que as palavras que ele disse não era o que ele realmente queria dizer. Ora, como um chefe de um setor pode ser desautorizado pelos seus subordinados? E ainda em cadeia nacional? Essa atitude caberia ao presidente da república, seu chefe imediato. Isso em organizações sérias seria inadimissível. O desfecho natural dessa conduta seria a demissão ou o pedido de demissão do chefe, no caso o ministro.
Com relação de a nova gripe não ser motivo de grandes preocupações, é até compreenssível, pois espalhar o pânico numa situação dessas só piora as coisas.
Mas essa não foi a intenção do ministro. Essa declaração foi dada, amparada no mais puro despreparo das autoridades sanitárias do nosso país. Tanto que a situação piora a cada dia.
Se não são capazes de atender as demandas normais do dia a dia da população, imaginem quando se trata de contingências desse porte, como a gripe A?
Só para registro: O ministro da saúde foi uma indicação política e não técnica, embora seja médico.
Ah, ia me esquecendo. A indicação foi do PMDB, partido do Sarney e Renan calheiros.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A camisa 100 de Diego Souza

Os times de futebol profissional são conhecidos pela gestão amadora, com poucas exceções.
Muitos clubes que, embora com grandes receitas, terminam com resultados desanimadores. Mas aos poucos isso vai mudando, embora numa velocidade muita aquém da necessária.
No que se trata de recursos humanos,o Palmeiras deu uma ótima contribuição no jogo com o Fluminense no dia 29 de julho no Parque Antarctica. Diego Sousa jogou com uma camisa comemorativa para celebrar seu centésimo jogo com a camisa do Palmeiras e ainda ganhou uma placa.
Isso é uma prática comum em empresas que premiam seus melhores vendedores. Isso motiva os demais vendedores.
No caso de um time de futebol com a grandeza do Palmeiras, em todos os sentidos, essa homenagem, ou motivação, foi vista pelo país inteiro, ao contrário de empresas comuns, que só os funcionários sabem da consagração. E o gol da vitória do Palmeiras, que ganhou de 1x0, foi justamente do homenajeado:Diego Souza.
Práticas de boa gestão são necessárias em qualquer que seja a instituição: seja um time de futebol, uma família ou principalmente a empresa pública.
Que os bons exemplos continuem.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Trem e Orçamento bala

Uma das ferramentas da boa administração é o orçamento. É através dele que se sabe no quê e como serão gastos e de onde virão os recursos. O orçamento deve prever possíveis desvios de rota, uma vez que depende de algumas variáveis que não podem ser controladas como o ambiente externo. Em geral, um processo orçamentário bem feito apresenta poucas distorções.
Mas o que acontece com os orçamentos do setor público é uma aberração. Uma das vedetes do PAC-programa de aceleração do crescimento do Governo Federal, o trem bala que vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, já ultrapassou em 57 % o orçamento inicial e nem começaram as obras!
Infelizmente, o histórico das obras públicas no Brasil é péssimo. Obras superfaturadas e abaixo da qualidade contratada são muito comuns. E como todas as instituições públicas no nosso país são politizadas, o TCU-Tribunal de Contas da União-, órgão que fiscaliza essas obras parece fazer vista grossa quanto aos "desvios de Rota".
Só para ser ter ideia, as obras dos jogos panamericanos no Rio, o valor final ficou 10 vezes maior que o orçamento inicial. Sem contar que boa parte das obras foi entregue fora do prazo. Aliás, essa parece ser a estratégia dos administradores das obras públicas: obras atrasadas têm sinal verde para a gastança. Eles, "os administradores públicos", atrasam as obras para que elas tenham mais liberdade no uso dos recursos públicos.
Imaginem a Copa doMundo no Brasil! Qual será o tamanho do "erro no orçamento"?
As ferramentas administrativas só são eficientes se usadas corretamente. Mas como eficiência parece não fazer parte do vocabulário do setor público, essas aberrações continuarão, até que nós brasileiros, acordemos do berço esplêndido.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Vida de Gado

Recebi um comentário de um leitor anônimo indgnado com o caso das grávidas que não foram atendidas em hospital público no Rio de Janeiro. Uma delas perdeu a criança. O médico de plantão, funcionário público, não quis atendê-las e ainda por cima escreveu no braço de uma delas como ela deveria chegar ao hospital mais próximo. Este leitor me pediu que eu escrevesse a respeito dando minha opnião.
Vendo esse epsódio, me lembrei da música de Zé Ramalho, título deste artigo. O refrão diz o seguinte, pra quem não conhece: e ô ô vida de gado/povo marcado/povo feliz.
Pois é. Marcaram a mulher igual a marcar gado, para mostrar que é dependente do serviço público, deixando-a à própria sorte. Nem o gado é tratado dessa maneira, pois o pecuarista tem o devido cuidado com a vaca prenha para não perder a cria, e com isso aumentar o seu rebanho.
A falta de respeito com o povo é fruto de uma constituição que priviligia quem não trabalha. Vejamos o artigo art. 41* parágrafo 1º da Constituição de 1988:
O servidor público estável só perderá o cargo:
I-em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II-mediante processo administrativo em que lhe seja assegurado ampla defesa;
III- mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Essa lei complementar ainda não foi votada, assim como direito de greve no funcionalismo público. E isso já vai pra 22 anos.
É claro que o funcionário público tem obrigações, mas vejam as possibilidades que ele tem de se safar se não fizer o que lhe é atribuido. Todos nós sabemos o quanto a justiça é lenta e enquanto o processo não termina, ele continua ganhando normalmente. Isso leva os chefes do executivo a fazerem vista grossa, pois correm o risco de um juiz determinar que o funcionário demitido volte ao trabalho, expondo sua falta de autoridade.
O legislador previu que o mau atendimento no serviço público poderia deixar a população revoltada. Então definiu crime de desacato se o cidadão comum se revoltar contra o mau atendimento do funcionário público. Tanto que em algumas repartições tem o aviso do corporativismo.
O patrão público é indiferente. Não pune quem não trabalha e nem premia quem dá resultados. Com isso o povo sofre com o descaso.
E como diz a música do Zé Ramalho, ainda assim somos felizes. E nos orgulhamos disso, o que é pior.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Público X Privado- Parte 5

A recente crise econômica fez com que milhares de pais de família perdessem seus empregos. Infelizmente uma das medidas imediatas para a redução de custos é um corte drástico de pessoal. Esse remédio amargo é necessário para salvar os empregos de quem fica.
Só quem esteve a frente de uma situação dessas sabe o quanto é doloroso para ambas as partes. Sim, ambas as partes. Um dono de empresa prefere muito mais contratar gente do que demitir. Ainda mais quando se trata de bons funcionários. Contratar significa produtividade, geração de receitas, enquanto que corte de pessoal indica prejuízos e queda nos lucros.
Mas o que dizer de maus funcionários que não desempenham suas funções com ética e honra, que depredam a empresa, ganham salários incompatíveis com a função e mesmo assim não perdem seus empregos.
Agaciel Maia, um dos pivôs da crise do Senado é um desses "incomuns". O ex diretor geral do Senado está ganhando normalmente seu grosso salário como se nada tivesse acontecido: perdeu o cargo, não o salário. E não só ele. Inúmeros funcionários públicos Brasil a fora continuam trabalhando mesmo respondendo processos administrativos por falta de respeito pelo povo, a quem devem respeito e lealdade.
É claro que maus funcionários existem em todos os setores. O que não existe é um tratamento igual para todos. Enquanto os do setor privado lutam pela permanência no emprego, funcionários públicos fazem greves por mais privilégios e com direito a receberem pelos dias parados durante a paralização. Felizmente não são todos.
Meu professor de Direito na faculdade sempre diz que existem dois tipos de brasileiros: o comum e o funcionário público.
Mas isso é assunto para um outro artigo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Público X Privado Parte 4- A crise no Senado

A farra dos cargos públicos não só no Senado, mas em todas esferas dos poderes parece não ter fim e é mesmo díficil que tenha. Se analisarmos algumas passagens da história do Brasil, veremos que essa prática vem de longe.
Quando Dom João veio para o Brasil fugindo das guerras napoleônicas há cerca de duzentos anos, trouxe consigo uma comitiva de dez mil súditos ou puxassacos, como queiram. Chegando no Brasil uma das primeiras providências foi arrumar moradia e emprego para toda essa gente. Advinhe onde ele empregou essa gente toda? Se você pensou no serviço público acertou em cheio. Como se vê a prática é bem antiga e enraizada na cultura do nosso país. Para se ter uma ideia, no Senado existem cerca de 80 funcionários para cada senador. Na Câmara dos Deputados esse número é de vinte e seis pessoas, mas em compensação são quinhentos e treze deputados contra 81 senadores. Há pouco tempo eram 181 diretores na casa dos senadores. Tem diretoria até para o setor de fotocópia E o salário desses diretores chega a vinte mil reais. E alguns deles sequer têm curso superior.
A Vale, maior empresa de mineração do mundo com cerca de sessenta mil funcionários tem seis diretores no seu quadro.
Como dá para perceber, gastos com pessoal não são uma preocupação para administração pública e não é de hoje. Enquanto empresas se esforçam para diminuir seus custos operacionais, o setor público dá exemplos de má gestão e descaso com cinco meses de salários pagos de impostos todos os anos pelo cidadão comum.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Público X Privado Parte 3

Pouca gente ou quase ninguém coloca o dedo na ferida. É de conhecimento geral que nada que é público funciona ou funciona muito mal. Segurança, saúde, educação, enfim tudo funciona mal.
Mas o principal motivo, a ferida a que me refiro é o fato de o serviço público não ter que dar resultado. O servidor público não tem metas, objetivos. E o pior: tem estabilidade. Pergunte para um candidato a um cargo público os motivos que o fez brigar pela vaga. A resposta é quase a mesma: Ganha-se bem e não trabalha e além disso não é mandado embora.Em países civilizados é uma honra servir seu país.
Todo mundo sabe que o atendimento é péssimo nas repartições públicas. Se um cliente é mal atendido em uma empresa, ele não volta mais, procura uma que o atenda melhor. E o que fazer numa repartição pública? Procurar quem? Não temos escolha!
É bem verdade que os funcionários públicos muitas vezes não têm uma estrutura adequada para trabalhar, mas isso não pode servir de desculpa. Um exemplo é o caso da segurança pública. Dias atrás, um policial civil foi morto quando sua lan house foi assaltada. Seus colegas capturaram os algozes em menos de 24 horas! Que eficiência. Nesse caso a falta de estrutura não foi descupla. Quando um deles é prejudicado a história é outra. Mas aí pode-se argumentar: se a segurança pública fosse tão ruim, os presídios não estariam lotados.
Acontece que pegar bandido no Brasil é a mesma coisa que pegar peixe em pesqueiro. Meus filhos nunca foram pescadores, mas toda vez que os levo num pesque-pag, o picuá volta cheio. É só jogar a vara e pegar. E além do mais, eles acreditam tanto na impunidade, que acabam dando mole.
O setor público precisa existir para dar resultados como qualquer empresa do setor privado. Só que quando o assunto é resultado no serviço público, os sindicatos são totalmemte contra.
Falaremos mais sobre o assunto em artigos futuros.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Público X Privado Parte 2

Dizem os especialistas em economia que o Brasil se divide em dois: um avançado e outro com os pés no inicio do século passado. Do avançado faz parte o setor privado, eficiente, competitivo e altamente organizado. O outro o setor público, com seu ranço de paternalismo e atraso, controlado não por administradores políticos, mas políticos “administradores”.
Basta lembrar que nunca houve em nosso país um presidente que tivesse experiencia em gestão em uma grande empresa. Seus assessores em sua maioria, intelectuais com vivencia apenas em sala de aula e não liderando um complexo sistema organizacional.
Se analizarmos a ineficiência dos nossos governantes, olhando apenas para nossa infraestrututa, formada por estradas e portos em condições péssimas que tiram parte da eficiência ganha dentro dos portões das empresas veremos que os economistas estão certos.“As empresas e os cidadãos têm seus limites de atuação determinados também pelas decisões tomadas pelos governantes(JOSÉ ROBERTO CAETANO, EXAME). Ou seja, o setor público e a bola de ferro amarrada nas pernas do desenvolvimento.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Público X Privado Parte 1

Caro leitor, como minha área de formação é a Administração, e o próprio nome do blog sugere, os assuntos dominantes postados neste blog serão assuntos voltados à administração, embora artigos postados anteriormente os temas tenham sido variados e assim os serão.
Publicarei uma série de artigos que farão um paralelo entre o serviço público e o privado. Tentarei mostrar as diferenças entre a administração pública e privada, mostrando números e tecendo comentários sobre a discrepância entre as duas.
Não tenho nada contra os servidores públicos. Minha esposa é funcionária pública. Apenas contra o sistema, que inibe a criatividade, a eficiência e é contra os resultados.
Evidentemente que não basta apontar defeitos. Por isso,- mesmo não tendo a pretensão de ser o salvador da pátria, soluções serão apontadas, muitas delas óbvias.
Nas próximas páginas. Aguardem!

sábado, 6 de junho de 2009

Hiprocresia no ar

É impressionante como em acidentes aéreos a repercussão é imensa e a especulação gira em torno das causas do acidente. Nada mais normal, pois se trata de uma tragédia que vitima muitas pessoas.
A queda do avião da Air Bus da compania área Air France levanta as mesmas questões. De quem foi a falha? Do piloto? Do avião ou do tempo?
A hipocresia a que me refiro, se trata das causas das tragédias ocorridas em terra, que são muito maiores. Estradas em péssimas condições, ônibus clandestinos rodando a vontade e em péssimas condiçoes que matam centenas de pessoas todos os meses. E não só ônibus como veículos em geral.
Como as mortes ocorrem em menor número de cada vez, logicamente a repercussão é menor e se torna tão constante que a gente acaba se acostumando. Não deveríamos!
Eu sei do que estou falando. Quando vejo tragédias nas estradas envolvendo coletivos, não me surpreendo. Do custo da viagem faz parte a propina, que será dado aos guardas rodoviários. Isso não é novidade pois já foi tema de reportagem de programas de televisão. Somam-se a isso estradas ruins e motoristas mau preparados.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Absurdo pouco é bobagem

Tenho a plena convicção que nada mais indgna o brasileiro. Mas têm coisas que ainda me deixam perplexo mesmo sendo no Brasil, o país dos absurdos.
A decisão de um magistrado gaúcho de não prender uma quadrilha que furta caminhões, por não ter espaço nas cadeias e presídios no Rio Grande do Sul é patética. É bem verdade que isso já aconteceu em outros estados, que até presos já foram soltos por causa da superpopulação carcerária e que você pode achar que meu espanto é desproposital. Mas se nós continuramos a achar que isso é normal, estaremos cada vez mais perto do fundo do poço (se já não estivermos) e não fora dele.
A indgnação precisa voltar a nortear nossos sentimentos, assim como um motorista, vítima da quadrilha que, aos prantos, dava entrevista ao repórter de TV. Do contrário, corremos o risco de acontecer com a gente.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Um novo espaço para o debate

Embora seja um fenômeno já conhecido, os blogs nos dão oportunidades de expor nossas idéias e quais são nossas aspirações e qual nosso conceito sobre a realidade de nossa cidade, de nosso país, enfim do mundo que nos cerca.

Sempre quis ter um espaço para dizer o que sinto sobre tudo, minha opnião sobre as coisas ruins e boas também,-por que não?-; das minhas esperanças enquanto brasileiro, falar sobre as atrocidades que cometem com meus irmãos brasileiros, com meus irmãos paraguaçuenses.. Mas sempre protelei, por mais fácil que isso fosse hoje em dia.

Penso que só seremos um país justo é igual para todos se nós, enquanto sociedade civil, nos unirmos para que aqueles que estão tutelados por nós para gerir nossos destinos enquanto cidadãos, aqueles aos quais demos uma carta em branco para tomar conta dos "nossos negócios" sejam cobrados por resultados.

Como estudante do último ano do curso de Administração de Empresas, observo com outros olhos o nosso país. Não o vejo apenas como um imenso território e sim como uma grande organização que precisa gerar lucros para seus acionistas, que precisa gerar riquezas a todos.

E esse grupo de acionistas que são os brasileiros, precisa exigir dos executivos que são os políticos, resultados satisfatórios e sólidos, afinal são nossos "empregados".

É essa a contribuição que este blog deseja dar: Reflexão sobre o papel de cada um de nós neste contexto e não somente isto. Também falar do cotidiano, das experiências e dos acontecimentos do dia dia de nossa cidade e nosso país.

Benvindos a ele.