terça-feira, 11 de agosto de 2009

Os desmandos do Ministério da Saúde

Todos os dias, os "administradores" públicos do nosso país dão mostra de suas incompetências. Mas alguns chamam a atenção. O ministro da saúde José Gomes Temporão disse em cadeia nacional, que a atitude de alguns estados em adiar o começo das aulas, devido à gripe A H1N1 era um disparate, e que não condizia com a realidade. Dias antes da doença se espalhar no país, o ministro disse que a pandemia não era motivo para grandes preocupações. No caso do adiamento das aulas, o ministro foi desautorizado pelo ministério e que as palavras que ele disse não era o que ele realmente queria dizer. Ora, como um chefe de um setor pode ser desautorizado pelos seus subordinados? E ainda em cadeia nacional? Essa atitude caberia ao presidente da república, seu chefe imediato. Isso em organizações sérias seria inadimissível. O desfecho natural dessa conduta seria a demissão ou o pedido de demissão do chefe, no caso o ministro.
Com relação de a nova gripe não ser motivo de grandes preocupações, é até compreenssível, pois espalhar o pânico numa situação dessas só piora as coisas.
Mas essa não foi a intenção do ministro. Essa declaração foi dada, amparada no mais puro despreparo das autoridades sanitárias do nosso país. Tanto que a situação piora a cada dia.
Se não são capazes de atender as demandas normais do dia a dia da população, imaginem quando se trata de contingências desse porte, como a gripe A?
Só para registro: O ministro da saúde foi uma indicação política e não técnica, embora seja médico.
Ah, ia me esquecendo. A indicação foi do PMDB, partido do Sarney e Renan calheiros.

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